Aleixando
Coimbra é nossa!
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
as insónias
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
hiato
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
falling down, falling down
fui lá. nem estava muito animado para ir, afinal, já tinha lido tanto sobre, visto tanta foto que achei que não ia descobrir nada surpreendente. assim como a ponte, minhas imagens pré-concebidas caíram. me enganei feio. achei que ia gostar, mas não achei nunca que iria gostar nessa intensidade que pulsa em meu córtex temporal. cada esquina tinha uma cor nova, um som, um gosto novo, um cheiro completamente inusitado. imagens do passado re reorganizavam em minha cabeça num carrossel que girava sem parar sem parar sem parar sem parar. me faltavam os amigos, que pulavam dentro de minha cabeça cada vez que eu via algo que sei que iriam gostar. percebo, após demasiado tarde que o que realmente importa é quem está contigo e não onde tu estás. ai se todos coubessem na minha mochila-que-nao-pode-exceder-20-por-40-por-55-centímetros. voltarei com certeza, muitas vezes, quantas forem possíveis, ou até insensatas vezes impossíveis.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
ensinamentos
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
chapéu de chuva
e como chove cá! semanas a fio a chover sem parar. coimbrões acostumados com isso nem reclamam mais. eu vim do pântano, eu deveria estar acostumado. deveria achar normal. não acho. foi-se o tempo em que a chuva era boa companhia. agora o que eu quero é sol. e verão. é estranho sair do inverno e chegar no inverno. novamente casacos e jaquetas e mantas e luvas são companheiros fiéis. e o guardachuva, o chapéu de chuva, como insistem os coimbrões em dizer cada vez que chamo meu companheiro protetor pelo nome me foi ensinado. reaprender a falar a própria língua é novo. as vezes irritante, mas como isso não se chama assim? como esse acento não é circunflexo? como se diz isso? e não, não sou do rio. não moro nem perto do rio. sabes onde fica o uruguai? pois é lá. bem lá. o uruguai é o pátio da minha casa. e pinga e chove e pinga e chove e venta. apertando a manta subo as escadas monumentais, sono pós almoço, aula a tarde toda. e chove e pinga e chove.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Agora sou imigrante em Coimbra!
Para começar os trabalhos deixarei clara minha devoção a um grande mestre, mestre esse que inspira o nome deste blog: Bruno Aleixo. Em sua emblemática infancia nosso herói almejava ser imigrante em Coimbra e poder dormir em sua própria cama! Cá estou eu, não nascido em Coimbra, mas dormindo em minha própria cama! Pretendo cá despejar coisas que encontro pelas ruas dessa cidade, entre uma capa preta e outra, em alguma ruelinha qualquer onde se apertam todos para fugir das chuvas.
Até logo pá!
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